Com uma plataforma de cloud computing, uma corporação pode reduzir o prazo de lançamento de um produto de três meses para 15 dias e isso é diferencial competitivo na prática.
Existe, no mercado uma confusão entre computação na nuvem e virtualização, mas as dúvidas vão acabar com a padronização que criará modelos importantes.
Com relação à agilidade da adoção existe uma advertência às empresas brasileiras. Nos Estados Unidos, 89% das empresas já têm ou vão ter cloud computing. Se aqui ainda há empresa que não tem cloud na sua estratégia, ela vai ficar nos 11% e certamente ficará para trás.
O big data ainda não está sendo aplicado na sua plenitude nas corporações brasileiras. As iniciativas em andamento estão voltadas para tratar as informações já conhecidas, mas é preciso pensar nos dados não estruturados e em toda a informação disponível.
Com relação ao ritmo dos negócios no país, os seis primeiros meses do ano foram considerados fora da curva - para o lado positivo. O primeiro trimestre foi atípico, com o movimento bem aquecido. O segundo semestre pode ter alguns projetos postergados, em função da preocupação com a inflação.
Os investimentos das corporações em backup, virtualização e em infraestrutura de storage sustentaram os bons resultados. Os datacenters alavancaram bastante os negócios. Os bancos, por exemplo, estão aportando recursos na construção de novos sites para suportar o grande volume de dados. Porém, esse será um mercado que terá o seu limite.